Aquele dia tinha tudo pra ser diferente, o simples fato de ser sexta-feira já o tornava especial. Acordei 5:50 com o despertador do telefone tocando, estava na hora dos meus remédios, eu poderia dormir mais 40 minutos, um minto a mais me atrasaria, peguei no sono, meia dopada dos remédios fortes que estava tomando. Acordei assustada eram 7 horas, estava atrasada, mais uma vez na semana meu patrão no perdoaria, levantei correndo, arrumei minha cama, coloquei a primeira coisa que vinha pela frente, fui em direção ao banheiro, no corredor, perto da porta, bati o dedinho do pé na mesinha, ali mesmo já resmunguei alguns palavrões. Entrei no banheiro, meio mancando de dor, fiz minha higiene. Fumei meu cigarro matinal, peguei minha pasta e fui em direção a porta. Sai de casa, quase correndo, esbarrei em uma menina, morena, parecia rockeira, me olhou com cara de raiva, pois eu havia derrubado seu livro no chão, me desculpei, juntei o seu livro a entreguei e segui meu caminho, quase voando entre as pessoas, eu já estava na metade do caminho me lembrei que havia esquecido a porta do apartamento aberta. Droga! Mais antes ser xingada pelo patrão, do que ser roubada – resmunguei para mim mesma, já voltando para casa. Cheguei em casa, fechei o apartamento, me certifiquei que não havia esquecido nada, e sai atrás de um taxi. Peguei o taxi, um moço aparentemente velho, já de idade, me perguntou o endereço, o expliquei direitinho e ele me deixou na frente da repartição, o paguei e entrei correndo. Fui direto pra minha sala, havia pilhas e pilhas de coisas para digitar, me sentei na cadeira, e comecei a fazer. O telefone toca, me assusto, pois estava concentrada, era a secretaria avisando que meu patrão estava se dirigindo a minha sala, desligo o telefone e continuo a fazer o que estava fazendo. A porta bate, acordo assustada, olho ao meu redor, estou em meu quarto ainda, deitada em minha cama, olho pro relógio são 7 horas. Droga, odeio sexta-feira! (J.M)
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